segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Pedro de Calasans - Caroline, Gabrielle e Pablo

            Pedro Luziense de Bittencourt Calasans nascido em 29 de janeiro de 1837 em Santa Luzia - Sergipe. Assim como a maioria dos poetas, Calasans começou cedo na vida de escritor, onde as seus 16 anos publicou seu primeiro livro de poesias ''ADEUS''.
             Em 1855 foi para a Faculdade de Direito de Recife. É eleito deputado geral para a legislatura de 1861-1864 quando, ao ser absorvido pelas lutas partidárias.
             No mesmo ano parte para a Europa, onde percorre vários países e retoma a publicação de seus livros: "Ofenísia", em Bruxelas,  "Uma Cena de Nossos Dias" (drama em quatro atos) e "Wiesbade", sua obra mais conhecida, ambas em Leipzig, Alemanha.
Em 1867 volta ao Brasil e abandona a política, retorna a escrever suas poesias.
Em 1874 em busca de cura para tuberculose procura o clima de Ilhéus (BA), sem nada conseguir. também foi nas cidades de Serro e Diamantina (MG), em busca de repouso e paz sob o clima das montanhas, também em vão. Afinal, a conselho médico, parte para a Ilha Madeireira, aonde não chega a aportar e falece a bordo do navio, próximo a Portugal.
Suas principais obras foram:
 Adeus! - 1853
 Páginas Soltas - 1855
 Últimas Páginas - 1858
 Ofenísia - 1864

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Castro Alves - Caroline, Gabrielle e Pablo

                 Antônio Frederico de Castro Alves foi um importante poeta brasileiro do século XIX. Nasceu na cidade de Curralinho (Bahia) em 14 de março de 1847. No período em que vivia ainda existia a escravidão, e o jovem muito simpático e gentil apesar de ter um gosto sofisticado para roupas e levar uma vida considerável confortável, ele entendia o sofrimento dos negros escravizados. E com a sua enorme vontade de ajudá-los através de seus poemas se tornou conhecido como ''Poeta dos Escravos'', que aos 21 anos teve a coragem de em meio a uma homenagem cívica recitar o Navio Negreiro, mostrando aos fazendeiros o seu descontentamento com a situação da época.                             Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo. 
Castro Alves morreu ainda muito jovem, antes mesmo de concluir o curso de Direito que estava fazendo, pois sofria de tuberculose.
Suas principais obras foram:
Navio Negreiro (1869)
Escravos (1883)   

ARTIGO DE OPNIÃO - Por Gabrielle

O CONTRASTE ATUAL DAS CHUVAS
Aquarius Pluvis
No regime de sobrevivência de qualquer sociedade a água é tida como um
dos elementos indispensáveis. Em sociedades antigas, como a Egípcia ou a
Mesopotâmica, as chuvas eram recebidas com festas, uma vez que ocasionavam
a cheia dos rios e assim
a fartura das pessoas que viviam em suas proximidades.
Atualmente, não podemos atribuir um caráter tão alegre às chuvas, ao
menos em grande parte do Brasil. Em função da falta de planejamento nos
sistemas imobiliário e de infra-estrutura, um processo chuvoso que deveria
naturalmente ser benéfico e não causar danos acabou se transformando em um
dos principais problemas para as pessoas que viviam nas cidades atingidas. Em
função da dificuldade de escoamento das águas das chuvas, diversos centros
urbanos chegam a ficar completamente alagados durante períodos chuvosos. Tais
alagamentos, aliados ás enchentes, trazem consigo não apenas prejuízos físicos
(destruição de casas, deixando milhares de pessoas desabrigadas), mas também
danos biológicos ao homem, uma vez que contribuem para a proliferação de
doenças, especialmente através de transporte de lixo e de substancias infectadas
por causadores de enfermidades, que por sua vez podem até causar a morte. É
interessante notar que as regiões mais atingidas pelos fenômenos acima citados
configuram-se em grandes centros.
Desta maneira, deve-se promover um estudo mais aprofundado que auxilie
na dinâmica habitacional crescente, de maneira a evitar que água fique
impossibilitada de ser escoada. Nas áreas que já sofrem com o problema, devem
ser construídas obras que solucionem o mesmo, tais como os córregos, que
servem para transportar a água das chuvas.

ARTIGO DE OPINIÃO - Por Caroline

PREVENIR OU REMEDIAR?

              Entre os debates mais intensos que permeiam a sociedade atual, uma questão que não pode ser colocada em segundo plano certamente é a descriminalização do aborto. Os que defendem tal legalidade afirmam que, uma vez aprovada, a lei priorizaria o acesso a métodos seguros de extração, em caso de gravidez indesejada, com a justificativa se preservar a vida da mãe. Porém, o caminho mais coerente seria incentivar a prevenção, ao invés de se alimentar a
prática de um crime na mais aceitável significação da palavra.
Vivemos em um mundo rodeado de informações, e as campanhas promovidas pelos órgãos de
saúde competentes, se não são ideais, também não permitem alegar-se a falta de
conhecimento a respeito do assunto. Por ano, são distribuídos milhões de camisinhas e outros mecanismos capazes de evitar que o indesejado (quase sempre inesperado) aconteça. Se,
mesmo assim, o índice de adolescentes que dão a luz cresce assustadoramente a cada ano,
com a possibilidade de o aborto tornar-se legal, isso aumentaria numa velocidade ainda maior.
Não sendo bem-sucedidas como deveriam, as estratégias de conscientização para se prevenir
a gravidez, como em qualquer outra campanha, devem evoluir; outros meios devem ser
criados. Podemos citar que algumas doenças foram erradicadas no passado, por terem sido
combatidas veementemente. Descriminalizar o aborto, além de constituir uma motivação para o
descompromisso com a vida, atesta a incapacidade do Estado para resolver questões sérias e
urgentes.A atitude mais sensata é sempre eliminar o problema em sua origem, em qualquer que seja a situação. Não podemos mais conceber, a essa altura, a recorrência a mecanismos imediatistas para sanar algo que poderia ter sido suprimido no passado. Os exemplos do insucesso estão em toda a parte: por não investirmos em educação é que corremos atrás de bandido, vivemos inúmeras epidemias e, para completar, ainda queremos permitir a castração de uma vida,
antes mesmo de ser concretizada. 
 
 
 Por Cassildo Souza.